No debate mais esperado da campanha, o da Rede Globo de Televisão, Dilma - com mais de 10 pontos de frente em todas as pesquisas – demonstra clara superioridade intelectual e melhor conhecimento de Brasil. Ao seu lado, Serra é reduzido à sua dimensão de mentiroso, dissimulado e apelativo.
Em vários momentos do debate, Serra foi desmoralizado, mesmo com o comportamento sereno e calmo de Dilma. Um exemplo disso foi quando ele teve que responder sobre a questão do funcionalismo. Falou, falou, mas escondeu a forma violenta e perversa como trata os professores em São Paulo: debaixo de pancada em praça pública, com cavalos, bombas de gás e cassetete. Dilma tocou na ferida do tucano. Respondeu que o funcionário público precisa ser valorizado e citou o piso salarial e os planos de carreira para os professores das universidades federais.
Dilma é objetiva, Serra é só trololó.
Na pergunta sobre corrupção, Dilma apontou o trabalho da Polícia Federal, que condenou e prendeu muitos poderosos, como a amiga de Serra e Geraldo Alckmin, a dona da Daslu, Eliane Tranchesi. Enquanto na época de FHC/Serra existia o famoso "Engavetador Geral de República" que não deixava nada ser investigado. Serra ficou quieto, canhestro, apavorado com evidente medo de que Dilma avançasse na delicada questão que o envolve com corrupção e sonegação fiscal.
José Serra, como no clássico da Bossa Nova, é o candidato "de uma nota só": para ele não existe planejamento de nada, só fala em "pacto" e "mutirão". Esse desrespeito é sentido pela população paulista que mora em locais de risco. Sempre quando entra o verão e as chuvas aumentam, casas desabam do alto dos morros. As políticas de Serra para a área, tanto na prefeitura quanto no governo estadual, simplesmente, não existiram!
Serra fala para a platéia com a preocupação de não se comprometer. Dilma abre o peito e fala claramente o que pensa e o que propõe.
Serra mente o tempo todo. Dilma encara os problemas e diz a verdade.
Falando sobre segurança, o tucano "esqueceu" providencialmente algumas coisas da maior importância, como quando as duas polícias, civil e militar, entraram em conflito na frente do Palácio dos Bandeirantes, num episódio traumático para a população paulista. Parece que também não se lembra do PCC, reerguido nos governos do PSDB e que espalha o terror na vida da população de São Paulo. Dilma prometeu continuar a grande experiência das polícias comunitárias que deu certo em capitais como no Rio de Janeiro.
Serra foi evasivo e superficial, Dilma foi serena e firme.
No encerramento, e mostrando o quanto odeia os nordestinos e a população mais humilde, Serra criticou o Bolsa Família. Disse que R$ 120 por mês é pouca coisa para as famílias. Não disse, mas sempre foi contra e se pudesse acabava com ela! Quando ele e FHC estavam no governo, o salário mínimo era de menos de US$ 60,00 e o Brasil sofria com o desemprego e a fome. Diz que criou o "bolsa escola", mas esconde que ele era de apenas R$ 15,00!
Serra não conseguiu apresentar uma alternativa. Desmoralizou-se. Dilma mostrou como é possível fazer ainda mais e melhor.
O debate da Rede Globo, último dessas eleições, deixou clara a vitória de Dilma e o acerto de nosso povo ao elegê-la, conforme todas as pesquisas vem demonstrando: Datafolha, Ibope, Vox Populi e Sensus.
Sem os ataques e o baixo nível de Serra, com a falsidade e a dissimulação que o caracterizam, Dilma demonstrou mais clareza, seriedade e competência. Serra foi reduzido ao seu tamanho: a pequenez de um manipulador, um sociopata obcecado pela idéia do poder absoluto e da riqueza pessoal.
Os milhões de brasileiros que assistiram o debate promovido pela Rede Globo de Televisão – a mesma emissora que tentou manipular o noticiário durante meses em favor de Serra e não conseguiu nada em seu intento ilegal e condenável – pode reafirmar o que já sabia: Dilma é o melhor para o Brasil, para manter os avanços do governo do presidente Lula, o governo que mudou a face do país para melhor.
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